Câncer de pele

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia vem promovendo o mês de dezembro (DEZEMBRO LARANJA), para informar e conscientizar a população sobre as principais formas de prevenção do câncer de pele.
Neste cenário, destacamos a Ultrassonografia Dermatológica no diagnóstico e estadiamento desta doença.
As neoplasias cutâneas são as mais prevalentes no mundo e são provocadas pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Os mais comuns são os carcinomas basocelular e os espinocelular. O melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de 2020, os números de casos de câncer de pele no Brasil correspondem a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) os mais prevalentes.
Os números da incidência do câncer de pele são maiores do que outros tipos de câncer como os de próstata e mama. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura ultrapassam a 90%.
A Ultrassonografia é utilizada na dermatologia desde os anos 70 e, com o avanço tecnológico, atualmente é possível a identificação das diferentes camadas da pele e anexos, ampliando consideravelmente seu uso nas diferentes condições dermatológicas e, particularmente, nas neoplasias cutâneas. Com ela é possível a definição não invasiva das lesões com imagens, informações e detalhamentos muitas vezes superior a outros métodos de imagem.
A Ultrassonografia permite o diagnóstico diferencial do câncer de pele, além de fornecer detalhes e dados anatômicos como a caracterização da lesão primária, sua correta localização e limites. É possível ainda, avaliar estruturas nobres e superficiais, que podem estar acometidas pela neoplasia, como cartilagens, vasos (veias e artérias) e nervos periféricos.
Fatores de risco:
• história familiar de câncer de pele;
• pessoas de pele e olhos claros;
• pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
• exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
Sintomas:
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Somente um exame clínico feito por um médico especializado, que pode ser associado ao ultrassom e biópsia, podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar atento aos seguintes sintomas:
• lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
• pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
• mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Prevenção:
• evite exposição prolongada ao sol e sem proteção entre 10h e 16h;
• use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15. É necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas, durante a exposição solar.
Fontes:
Sociedade brasileira de Ultrassonografia Dermatológica
Sociedade brasileira de Dermatologia
Veja mais

